segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

RENASCIMENTO





  
RENASCIMENTO - Uma ferramenta para o autoconhecimento
        
 O Renascimento é um trabalho de abertura à vida, onde buscamos, através da respiração, nos conectarmos com o Universo. É um processo de purificação e transformação, com o qual energias contrárias à vida são eliminadas pela respiração, dando-nos a consciência de que somos criadores da nossa própria vida e de nossa própria experiência, permitindo-nos o resgate do nosso poder criativo.

É um trabalho que se adequa muito bem à rapidez com que o mundo se transforma, estando harmonizado com o momento de evolução que a humanidade está vivenciando nesta transição para uma Nova Era, quando as transformações ocorrem vertiginosamente.

O Renascimento é, sobretudo, um processo de maestria. Através dele aprendemos a dominar diversas áreas de nossa vida. Aprendemos a ser mestres de nossa respiração, de nossos relacionamentos, de nossos pensamentos e sentimentos, da vida, do tempo, da unidade, etc.

A respiração é veículo de energia. Aprendermos a ser mestres da ­respiração equivale a nos tornarmos mestres da energia.

Um aspecto muito importante da maestria que conquistamos, através do Renascimento, é a maestria sobre nossos pensamentos. Ser mestre dos pensamentos é saber escolher aqueles que apoiam a vida, deixando partir aqueles que lhe são contrários.

Outra maestria importante é a que adquirimos sobre os nossos ­relacio­na­mentos. Na realidade, tudo na vida é relacionamento. Nos relacionamos conosco mesmos, com a família, com os amigos, com os objetos, com o dinheiro, etc.

A relação que se tem consigo próprio qualifica todos os relacionamentos que estabelecemos na vida. A nossa auto-estima interfere diretamente em nossas relações, onde projetamos partes de nós mesmos. Quando somos mestres de nossos relacionamentos podemos sentir a harmonia e a felicidade em todas as áreas de nossa vida, não apenas com as pessoas, mas também com coisas materiais, como por exemplo com o dinheiro, que é um dos relacionamentos mais conflitantes que estabelecemos.

O processo de Renascimento propicia a maestria do amor. Saber dar e receber amor livremente é a mais bonita maestria que o ser humano pode conquistar. Ela traz o sentimento de abundância e prosperidade, o sentimento de que estamos completamente apoiados pela energia e pelo Universo e de que sentimos ­mui­to amor e podemos transmití-lo e compartilhá-lo com todos.

Todo sentimento de escassez resulta da desconexão com a Fonte. Quando isto ocorre devemos respirar, porque respirar é entrar em contato com a Fonte Universal. Com o sentimento de abundância vem a maestria da vida, o sentimento de vitalidade, de termos consciência da saúde plena de nosso corpo físico e nos sentirmos abertos à vida e à imortalidade física.

O Renascimento nos permite, também, conquistar a maestria sobre o tempo. Ser mestre do tempo é, sobretudo, reconhecer que o momento que estamos vivendo, aqui e agora, é perfeito, porque ele foi escolhido por nós. Desde que aqui estamos, ter consciência da perfeição do momento e poder aplicar este ­senti­mento a toda hora e em todas as situações é ter a maestria sobre o tempo.

O Renascimento restabelece o nosso sentimento de Unidade. Ser mestre da Unidade é ter um sentimento de união com a vida e o Universo. Talvez, um dos maiores dramas da humanidade seja o drama da separação, que começou, sobretudo, no momento do nascimento, quando o cordão umbilical foi cortado prematuramente. A vida física inicia-se com um sentimento de separação demasiadamente violento, que nos acompanha pelo resto da vida, como um sentimento de separação do Universo, da Fonte Divina. Parte da maestria do Renascimento é a maestria do sentimento de união e parte deste sentimento de união é sentir-se em harmonia com o Universo. Se para nos sentirmos bem sacrificamos partes de nós mesmos, já não estamos em harmonia com o Universo porque existe uma divisão, não estamos inteiros na experiência.

Outra maestria que conquistamos através do Renascimento é a consciência do sucesso. Desde que escolhemos a vida devemos fazer dela um sucesso. Concluir que não gostamos da vida e viver olhando para a morte, com pensamentos do tipo "Não agüento mais a vida", "Não quero mais viver", "A minha vida é esperar a morte" traduzem a consciência do fracasso. Temos que reconhecer que fomos nós que escolhemos a vida e que somos criadores da nossa realidade. Nossa tarefa é torná-la o melhor possível e a capacidade para fazê- lo está dentro de nós.

As transformações que ocorrem em nossa vida com o Renascimento se dão gradualmente. A respiração vai fazendo surgir, pouco a pouco, as situações que precisam ser trabalhadas, ocorrendo as mudanças que determinam a conquista da maestria.


O texto acima foi escrito, em 1991, por Vera Lucia , baseado em palestra proferida por Ronald Fucks, renascedor internacional e seu instrutor durante sua formação como renascedora.